26 setembro, 2006

Introdução


Por ocasião dos Tsunamis de 2004 e da perplexidade diante do tamanho da tragédia a mídia de todo mundo, tão logo foi se abrandando o impacto humano decorrente da perda de todas aquelas vidas, começou a se ocupar das possíveis conseqüências do terremoto que originou as ondas gigantes no curto e no médio prazo.

Um fenômeno de tal magnitude dificilmente se encerraria tão abruptamente como ocorreu, este era o consenso geral. De tudo que li a respeito e confesso que não foi muito e não com a atenção devida um número me ficou na memória – 2012.

Segundo o autor da matéria, em função do ocorrido, o movimento de placas tectônicas e sei lá mas que coisas, o eixo da Terra teria se inclinado levemente. Esta inclinação provocaria fenômenos físicos intensos como novos terremotos e outros tantos que atingiriam sua intensidade máxima em 2012.

O tempo passou (a data continuou gravada) e vendo um programa de TV sobre antigas civilizações já extintas vem a baila o número mágico:

Segundo o narrador o calendário Maia (ou será Inca?) termina em 2012. A idéia do fim do mundo vem desde sempre e as previsões variam mas, cada vez que a data fatal se aproxima (a última foi em 2000) pesquisadores e especialistas tiram do fundo do baú coisas como as profecias de Nostradamus, chegadas de Anticristos e outras do gênero para embasar ou não a chegada do fim do mundo.

Evidentemente o mundo não acabou, e, atrevo-me a dizer, não vai acabar. Quando falo do mundo, estou falando da Terra, nosso lar, nossa casa que tentamos destruir com uma persistência fantástica.

Ela não vai explodir, não vai congelar nem levar uma trombada de nenhum asteróide gigante.

Se isto um dia acontecer seguramente não estaremos aqui para o grande evento. Na verdade a raça humana não está matando nosso planeta. A raça humana está simplesmente se matando através das agressões que não para de fazer a nossa casa e a nossa vida.

Na marcha que vamos, cada vez mais rápida, 2012 é uma boa data, quem viver até lá verá.