29 setembro, 2006

1 – População – Densidade – Crescimento


Há muito tempo um cidadão chamado Maltus cunhou um princípio que ganhou seu nome: Lei de Maltus.
Enquanto a população cresce em progressão geométrica a produção de alimentos cresce em progressão aritmética.

Simplificando a história ele dizia que somos muito mais eficientes fazendo filhos que produzindo alimentos.

Nesta época os métodos de produção de alimentos eram, por assim dizer, naturais ou seja para produzir trigo eram indispensáveis um clima adequado, um solo com tais e quais características e assim por diante.

Apesar do alerta de Maltus a humanidade preferiu continuar produzindo filhos em massa sem se preocupar com o resto, ou seja, como alimentar essa gente toda.

A solução para o dilema mais bocas pouca comida de repente caiu do céu (será??) com o que se chamou a Revolução verde.

Que vem a ser isso?

Com o progresso da tecnologia vieram as máquinas agrícolas mais eficientes, os adubos químicos, agrotóxicos, a irrigação intensiva, os hormônios (para os animais, produzirem mais carne) e etc, etc.

Parecia que estávamos no melhor dos mundos quando o preço do milagre começou a aparecer:

a) Desertificação
b) Chuva ácida
c) Contaminação do lençol freático
d) Assoreamento de rios e lagos
e) Destruição sistemática de florestas
f) Inundações, etc, etc, etc

Não é meu propósito aprofundar nenhum destes itens pois qualquer pessoa, com um mínimo de interesse, encontrará todas as informações necessárias para a compreensão dos assuntos.

Para simplificar:

Estamos consumindo os recursos naturais numa velocidade superior a necessária para sua recuperação. Isto faz com que cada vez se expanda mais a área plantada com a redução da cobertura natural e com danos cada vez maiores ao meio ambiente.

Isto é muito, mas não é tudo.

A população que hoje habita nosso planeta além de ser muito maior do que ele pode sustentar de maneira sadia e rentável está distribuída de modo absolutamente caótico particularmente nos países do chamado Terceiro Mundo.

1 – Densidade / Crescimento

O exemplo clássico das conseqüências de uma densidade exagerada de população é a dos ratinhos que vão sendo acrescentados a um mesmo compartimento:

com 1 ratinho – tudo bem

com 2 ratinhos – melhor ainda (se for um casal)

com 3 ratinhos – não tão bom

com um monte de ratinhos > Canibalismo e ... não importa a quantidade de
alimento disponível.

Entendeu o recado?

Agora para você pensar:

É considerado um número confortável para conjuntos habitacionais nos países civilizados da Europa 300 habitantes por hectare, ou seja, num terreno de 10.000m² caberiam confortavelmente habitações para 300 pessoas.

Veja como está a situação no seu bairro ou nas imediações da sua casa e depois durma se for capaz.

Moral da história:

Ou damos um jeito da população decrescer, e depressa, ou os problemas que hoje nos assustam como desigualdade social, violência, etc continuarão crescendo de maneira exponencial.

É evidente que entre as soluções para reduzir a população do mundo não se incluem invadir o país dos outros, distribuir armas e minas terrestres para que diferentes grupos políticos se matem ou outras coisas do gênero.

O que é preciso é que se interrompa a produção em massa de gente.

Como fazer?

Pergunte ao Papa ou aos políticos, ou sei lá a quem. Se não houver jeito OK!

2012 está aí mesmo.

A CAMINHO DO FIM


Vou listar, a seguir, as ações ou eventos que estão sendo empreendidas, com bastante entusiasmo, por toda a humanidade rumo ao seu próprio fim.

Não estão em ordem de importância ou de maior ou menor efeito catastrófico.
Estão listadas na forma que fui lembrando delas.
Não estão baseadas em estudos de especialistas pois este não é o meu propósito.

O que vou lembrar está à disposição de qualquer um na imprensa diária ou outros meios de informação.

São todas óbvias mas, que fazer??


1 – População, densidade e crescimento

2 – Fome – famintos x obesos / África / produção de alimentos / Transporte

3 – Água

4 – Lixo / Poluição Industrial / Agrotóxicos, etc..

5 – Aquecimento Global

6 – Energia / Índia e China / Crescimento Econômico

7 – Sistemas Políticos e religiões

8 – Desenvolvimento Tecnológico / Emprego

9 – Emburrecimento Global

10 - Eco 92

26 setembro, 2006

Introdução


Por ocasião dos Tsunamis de 2004 e da perplexidade diante do tamanho da tragédia a mídia de todo mundo, tão logo foi se abrandando o impacto humano decorrente da perda de todas aquelas vidas, começou a se ocupar das possíveis conseqüências do terremoto que originou as ondas gigantes no curto e no médio prazo.

Um fenômeno de tal magnitude dificilmente se encerraria tão abruptamente como ocorreu, este era o consenso geral. De tudo que li a respeito e confesso que não foi muito e não com a atenção devida um número me ficou na memória – 2012.

Segundo o autor da matéria, em função do ocorrido, o movimento de placas tectônicas e sei lá mas que coisas, o eixo da Terra teria se inclinado levemente. Esta inclinação provocaria fenômenos físicos intensos como novos terremotos e outros tantos que atingiriam sua intensidade máxima em 2012.

O tempo passou (a data continuou gravada) e vendo um programa de TV sobre antigas civilizações já extintas vem a baila o número mágico:

Segundo o narrador o calendário Maia (ou será Inca?) termina em 2012. A idéia do fim do mundo vem desde sempre e as previsões variam mas, cada vez que a data fatal se aproxima (a última foi em 2000) pesquisadores e especialistas tiram do fundo do baú coisas como as profecias de Nostradamus, chegadas de Anticristos e outras do gênero para embasar ou não a chegada do fim do mundo.

Evidentemente o mundo não acabou, e, atrevo-me a dizer, não vai acabar. Quando falo do mundo, estou falando da Terra, nosso lar, nossa casa que tentamos destruir com uma persistência fantástica.

Ela não vai explodir, não vai congelar nem levar uma trombada de nenhum asteróide gigante.

Se isto um dia acontecer seguramente não estaremos aqui para o grande evento. Na verdade a raça humana não está matando nosso planeta. A raça humana está simplesmente se matando através das agressões que não para de fazer a nossa casa e a nossa vida.

Na marcha que vamos, cada vez mais rápida, 2012 é uma boa data, quem viver até lá verá.